O Sudeste, seguido da região Sul, é o líder no ranking de consórcios de veículos pesados. Confira quais as expectativas do setor para o futuro no Brasil!
O mercado está otimista quando o assunto é consórcio de veículos pesados. As notícias são bastante positivas para o setor, já que todas as regiões do país apresentaram alta nas vendas no último ano.
De acordo com a Associação Brasileira de Administradores de Consórcios (ABAC), o Sudeste liderou o ranking com a venda de 27.492 cotas de veículos pesados - 41% do total. A segunda região destaque nesse segmento foi o Sul, com 24% do total vendido - 16.115 cotas. O Centro-Oeste respondeu por 15,4% das vendas, com 10.321 adesões registradas no período. Na sequência veio o Nordeste, com 13,8% e 9.221 cotas vendidas, e, por último, o Norte, com 3.860 e participação de 5,8%.
A distribuição de participantes ativos por região também se manteve.
O Sudeste registrou, em setembro, 123.209 participantes ativos (37% do total). Já o Sul, fechou com 97.076 (29,1%); enquanto o Centro-Oeste ficou responsável por 16,7% dos participantes, somando 55.562. O Nordeste contabilizou 40.123, e o Norte, 17.400.
Na questão de contemplações, as três regiões com maior participação nos resultados deste segmento são: Sudeste, com 38,4%; Sul, com 28,1%; e Centro-Oeste, com 15,8%.
Boa parte de quem faz um consórcio de veículos pesados está em busca de caminhões novos, seguido por seminovos. Além disso, os implementos rodoviários indicaram a maior demanda para bitrens, graneleiros, basculantes, de carga seca, baús, tanques, frigoríficos, entre outros.
As razões para os consorciados optarem por essa modalidade vão desde parcelas mensais ajustadas aos orçamentos até prazos longos. Pouco mais da metade dos participantes são pessoas jurídicas (empresas).
Melhora da economia reflete nos licenciamentos
No início de janeiro, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) divulgou os números do fechamento de 2019. O estudo apontou, pelo terceiro ano consecutivo, a recuperação nos volumes de vendas e produção.
A produção de caminhões, mais especificamente, teve um aumento de 7,5% se comparado a 2018. Já na questão de licenciamentos, o crescimento foi de 33,3% de janeiro a dezembro de 2019 ante o ano anterior. No total, foram licenciados ano passado 101,3 mil caminhões dos 113,5 mil fabricados.
Projeções para 2020
O fechamento de alguns dados no ano passado leva a crer que 2020 será um ótimo ano para o setor de consórcio de veículos pesados. Segundo a Anfavea, o licenciamento de autoveículos teve o melhor resultado desde 2014, encerrando dezembro de 2019 com 262,6 mil.
Foi também a melhor média diária de vendas em quase seis anos, com 13.173 unidades. Com a forte reação no segundo semestre, o Brasil fechou o ano passado com 2,57 milhões de autoveículos licenciados, o que deve levar o país a saltar da 8ª para a 6ª posição no ranking global, superando França e Reino Unido.
A entidade prevê aumento de 9,4% no licenciamento de autoveículos, índice maior que o de 2019 e mais relevante ainda, dada a base de comparação do ano anterior. Já em relação à produção da indústria automobilística, espera-se produzir 7,3% mais veículos, mesmo com uma retração nas exportações estimada em 11%.
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